terça-feira, 1 de março de 2016

URINAR NA VIA PÚBLICA? NÃO. EIS UMA DAS SOLUÇÕES.

Essa foto não é nova. Escrevi algo sobre ela há poucos dias e publiquei no facebook. Dessa publicação, constatei que ainda existem muitos indivíduos que procuram defender a legitimidade dessa prática nociva ao ambiente e à saúde dos próprios cidadãos. O argumento principal continua sendo a falta de sanitários públicos. O que percebo desse argumento é que enquanto não houver sanitários públicos em toda a cidade de Maputo, os cidadãos vão indubitavelmente urinar na via pública.
Não sei em que cidades do mundo podemos encontrar sanitários públicos em todos os bairros e esquinas das ruas e avenidas para que os cidadãos possam fazer as suas necessidades. Considero o meio urbano como um espaço que exija um certo estilo de vida que leva os cidadãos até a controlar a sua alimentação em termos de horários, qualidades e quantidades.
Os cidadãos devem saber o que consumir e em que quantidade. Há alimentos que, quando consumidos em determinadas quantidades – de que o indivíduo devia ter um mínimo de conhecimento – são mais laxativos para uns e não para os outros. Há indivíduos que após terem ingerido uma certa quantidade de líquidos têm necessidades de urinar com muita frequência. Esses indivíduos deveriam saber como funciona o seu organismo para evitar expor, aos passantes, a sua posição predilecta para fazer as necessidades.
Para não ter necessidades de urinar na via pública, é importante que os cidadãos mudem do seu comportamento alimentar. Mas antes, é preciso conhecer o seu organismo. Sempre que achar que se vai deslocar a cidade, é preciso saber o que consumir e em que quantidades. Não vale a pena beber um litro de água, sabendo que vai circular por zonas em que não há sanitários públicos. Não vale a pena comer uma papaia, banana, comida "tocada" sabendo que o seu estômago "não aguenta" e que vai circular numa zona em que não há sanitários públicos.
Uma mudança de comportamento pode também ser feita para evitar deitar lixo nos passeios ou lança-lo para a via pública pelas janelas dos carros, alegando que é pela falta de lixeiras no meio urbano.
Juntos pela boa cidadania!
Marcos SINATE

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