segunda-feira, 20 de julho de 2015

Bio agradabilidade desafiada na Praça 25 de Junho em Maputo

Há poucos anos reabilitado, o jardim da Praça 25 de Junho na baixa da cidade de Maputo era um dos lugares considerados bons para passear, repousar, ler um livro ou jornal, tirar fotografias, etc. Porém esta não é a mesma realidade que se verifica nos nossos dias.


A Praça 25 de Junho transformou num local de venda e consumo de comidas servidas em pratos descartáveis (denominados take away), pão com ‘‘badjia’’, biscoitos (fiosses), laranjas, mandioca e muito mais.

O que mais me chamou atenção não é o facto de haver vendedores e consumidores neste local, mas a forma como esses indivíduos se relacionam com o plástico. Uma vez terminada a refeição os consumidores deitam os “take aways” no chão, espalhando-os por toda a praça. Deitam igualmente o plástico juntamente no qual é introduzida a comida aquando da compra.

Quem são esses indivíduos que, embora vivendo na cidade, ainda não têm a informação sobre os problemas ambientais provocados pelo plástico? Se não tiverem informação sobre os problemas ambientais, pelo menos devem saber que não devem espalhar o plástico e os take aways usados para não sujar a cidade.

O plástico não é bio degradável mas os cidadãos devem ser bio agradáveis!

Esta é a mensagem que se procura transmitir aos cidadãos para evitar danos ao meio ambiente e evitar também a exposição do cidadão a riscos sanitários. Porém, ainda há muito poucos cidadãos a colaborar neste sentido.

Entendo eu que ser bio agradável não seja necessariamente não usar o plástico, mas sim o uso racional do mesmo. O plástico pode ser reciclado e reutilizado para outros fins.

Abram o olho e sejam bio agradáveis!

Marcos SINATE

sexta-feira, 17 de julho de 2015

O CCFM tem furúnculo!



O Centro Comunal Furúnculo Moçambiquês é uma instituição comunal binacional. É o único centro no país que desenvolve várias actividades dentre as quais os CF (Cursos de Férias). Estes cursos são os mais rentáveis do centro pois desenvolvem-se campanhas de publicidade na televisão, na rádio, nos jornais, no website do centro e também no facebook.
Se quiser participar desses cursos, basta entrar em contacto com a recepção ou com a coordenadora para se inscrever. Tem vários horários: das 07h às 9h; das 12h às 14h; das 16h às 18h e das 18h às 20h. Há também a possibilidade de beneficiar dos cursos em qualquer lugar dentro do território nacional.
Todos os professores do CCFM têm uma excelente formação e são competentes, com espírito aberto e muito inteligentes. Eles trabalham em português, francês, chinês, inglês e moçambiquês. O centro conta com(5 salas de aulas), o equipamento e o matérial são hiper modernos (DVD, CD audio, televisores e computadores). Estes profissionais oferecem aos alunos condições para aprenderem com muita qualidade.

O CCFM tem furúnculo!
O furúnculo é, de acordo com o site http://www.criasaude.com.br, ‘‘uma infecção na pele causada por uma bactéria, o estafilococo. Ela pode se complicar, tornar-se crónica e se disseminar para outras regiões do corpo, sendo conhecido como carbúnculo ou antraz.’’
O furúnculo nasce como uma borbulha desprezível porém dolorosa. Ele vai inflamando e forma pus no seu interior.
É muito doloroso drenar (espremer) um furúnculo mas é necessário. Algumas pessoas, como é o caso da Directora do CCFM, fugiram antes da drenagem do furúnculo e deixou-o para o outro e este outro também quer passá-lo para um outro. Mas vamos ajudar esses indivíduos a se livrar desse mal pegando-os. Nem que seja para encarcerá-los durante dois dias. Temos que espremer o furúnculo que já rebentou.
Essas fugas só mostram o quão é doloroso espremer um furúnculo e o medo que as pessoas têm de ver a ‘‘sujidade’’ que dele sai.
Quando se rebenta um furúnculo, há grandes quantidades de pus composto por incompetência, negligência, racismo, aliciamentos, desrespeito das leis, nepotismo, irresponsabilidade, corrupção, vingança e até o assédio.
Todos esses elementos são encontrados no furúnculo do CCFM e reproduzem-se pela falta do pleno exercício da cidadania por parte dos seus funcionários e pela colaboração das pessoas responsáveis pela inspecção das actividades desenvolvidas por esta instituição.
Vamos todos colaborar para drenar (espremer) esse furúnculo e aliviar as dores que massacram a instituição que existe já há mais de dezanove anos no território nacional, desenvolvendo entre outras actividades os cursos de férias que têm lugar durante todo o ano (de Janeiro a Dezembro). Tenho a lembrar que estes cursos chegam a ter entre 250 a 750 alunos por ano.
Para acabar os furúnculos na nossa sociedade em geral e nas instituições em particular é só abrir o olho e exercer a sua cidadania.
Abram o olho!
Marcos SINATE