segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

URINAR NA VIA PÚBLICA? NÃO.



Essa foto não é nova. Escrevi algo sobre ela há poucos dias  publiquei no facebook. Constatei que ainda existem muitos indivíduos que procuram defender a legitimidade dessa prática nociva ao ambiente e à saúde dos cidadãos. O argumento principal continua sendo a falta de sanitários públicos. O que percebo desse argumento é que enquanto não houver sanitários públicos em toda a cidade de Maputo, os cidadãos vão indubitavelmente urinar na via pública.

Não sei em que cidades do mundo podemos encontrar sanitários públicos em todos os bairros e esquinas das ruas e avenidas para que os cidadãos possam fazer as suas necessidades. Considero o meio urbano como um espaço que exija um certo estilo de vida que leva os cidadãos até a controlar a sua alimentação em termos de horários, qualidades e quantidades.

Os cidadãos devem saber o que consumir e em que quantidade. Há alimentos que, quando consumidos em determinadas quantidades – de que o indivíduo devia ter um mínimo de conhecimento – são mais laxativos para uns e não para os outros. Há indivíduos que após terem ingerido uma certa quantidade de líquidos têm necessidades de urinar com muita frequência. Esses indivíduos deveriam saber como funciona o seu organismo para evitar expor, aos passantes, a sua posição predilecta para fazer as necessidades.

Para não ter necessidades de urinar na via pública, é importante que os cidadãos mudem do seu comportamento alimentar. Mas antes, é preciso conhecer o seu organismo. Sempre que achar que se vai deslocar a cidade, é preciso saber o que consumir e em que quantidades. Não vale a pena beber um litro de água, sabendo que vai circular por zonas em que não há sanitários públicos.

Uma mudança de comportamento pode também ser feita para evitar deitar lixo nos passeios ou lança-lo para a via pública pelas janelas dos carros, alegando que é pela falta de lixeiras no meio urbano.

 Juntos pela boa cidadania!

Marcos SINATE

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