
Ah, lembro-me
também da expressão ‘‘Joker’’ que era usada pelos adolescentes e jovens como um
mecanismo de controle dos erros linguísticos na oralidade. Estas práticas
funcionavam muito bem e os falantes da língua portuguesa em Moçambique, alguns
deles, melhoraram a sua expressão oral graças a essas ‘‘brincadeiras’’.
Ora, não sei que
brincadeira podemos inventar para evitar os erros linguísticos que inundam os livros,
jornais, anúncios de vaga, painéis publicitários e até em pedras que indicam a
data de inauguração de certas instituições como é o caso da Biblioteca Brazão
Mazula, cita no Campus da Universidade Eduardo Mondlane.
Acho que precisamos
de Inspectores Linguísticos com poderes para sancionar sobretudo as
instituições que publicam documentos contendo erros ortográficos, sintácticos,
semânticos e morfológicos. É a imagem do nosso país que fica manchada. Os
cidadãos dos outros países membros da CPLP ou ainda os que aprendem a língua
portuguesa vão dizer que os moçambicanos escrevem assim enquanto não são os
moçambicanos. Na verdade são alguns moçambicanos de que desconheço o perfil.

Abram o olho!
Marcos SINATE
Sem comentários:
Enviar um comentário