Qual é o condutor que nunca teve que sair da sua faixa
de rodagem para contornar um monte ou montes de betão que se encontram
no meio da estrada? Se não o(s) contorna, pelo menos passa por cima
dele(s)? É confortável, não é?
Pois é, para além do local onde
decorrem as obras de construção civil na cidade de Maputo, camiões usados para o transporte de betão para os locais em que decorrem as obras, sujam e danificam as estradas com restos de betão. Porquê? Será uma
maneira de fazer a limpeza dos seus camiões? Será por negligência dos
preceitos da postura urbana? Quando ''acidentalmente'' o camião despeja betão na estrada, o que é que o condutor deve fazer?
As avenidas
Vladimir Lenine, 25 de Setembro, Filipe Samuel Magaia e Julius Nyerere são exemplos da
realidade acima descrita. Depois da descarga do betão na obra, não se tem o cuidado
de verificar se há sobras de betão dentro do camião que possam cair durante a sua
marcha ou mesmo se o equipamento da descarga está completamente limpo.
Resultado, o betão encontra-se espalhado por quase todas as ruas e avenidas da cidade
de Maputo.
Como cidadãos deste
país e deste município gostaríamos de ver esta realidade invertida. Os
cidadãos (automobilistas), o meio ambiente e o espaço físico urbano merecem o respeito de todos. Já
temos o problema dos buracos nas estradas; temos o problema dos buracos nos
passeios (que perigam a saúde do cidadão), temos o lixo (problema já quase
minimizado mas permanece), etc. que precisam de ser resolvidos.
Então, senhores construtores de edifícios, tentem respeitar as normas de
higiene e segurança nos vossos locais de trabalho e em todos os locais por onde
passam os vossos camiões transportadores de betão.
Abram o olho!
Marcos SINATE
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