Essa
foto não é nova. Escrevi algo sobre ela há poucos dias publiquei no facebook. Constatei que ainda existem
muitos indivíduos que procuram defender a legitimidade dessa prática nociva ao
ambiente e à saúde dos cidadãos. O argumento principal continua sendo a falta
de sanitários públicos. O que percebo desse argumento é que enquanto não houver
sanitários públicos em toda a cidade de Maputo, os cidadãos vão indubitavelmente
urinar na via pública.
Não
sei em que cidades do mundo podemos encontrar sanitários públicos em todos os
bairros e esquinas das ruas e avenidas para que os cidadãos possam fazer as
suas necessidades. Considero o meio urbano como um espaço que exija um certo
estilo de vida que leva os cidadãos até a controlar a sua alimentação em termos
de horários, qualidades e quantidades.
Os
cidadãos devem saber o que consumir e em que quantidade. Há alimentos que, quando
consumidos em determinadas quantidades – de que o indivíduo devia ter um mínimo
de conhecimento – são mais laxativos para uns e não para os outros. Há
indivíduos que após terem ingerido uma certa quantidade de líquidos têm necessidades
de urinar com muita frequência. Esses indivíduos deveriam saber como funciona o
seu organismo para evitar expor, aos passantes, a sua posição predilecta para
fazer as necessidades.
Para
não ter necessidades de urinar na via pública, é importante que os cidadãos
mudem do seu comportamento alimentar. Mas antes, é preciso conhecer o seu
organismo. Sempre que achar que se vai deslocar a cidade, é preciso saber o que
consumir e em que quantidades. Não vale a pena beber um litro de água, sabendo que
vai circular por zonas em que não há sanitários públicos.
Uma mudança
de comportamento pode também ser feita para evitar deitar lixo nos passeios ou lança-lo
para a via pública pelas janelas dos carros, alegando que é pela falta de
lixeiras no meio urbano.
Juntos
pela boa cidadania!
Marcos
SINATE
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