A ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo,
decidiu interditar o director do Hospital Privado de Maputo, Wynand Kleijnhans,
de trabalhar em Moçambique. Esse director, de nacionalidade sul africana, maltratava
os trabalhadores moçambicanos desta unidade sanitária.
Mais uma vez a nossa ministra ganha coragem de aplicar a Legislação
Laboral para rebentar e espremer os furúnculos que reinam em várias
instituições que funcionam em Moçambique. O mais estranho é percebermos que as
graves violações da legislação laboral moçambicana são perpetradas por cidadãos
estrangeiros. Será por desconhecimento ou por desprezo das instituições
aprovadas pela Assembleia da República?
Que as outras instituições infestadas de furúnculos regularizem a
sua relação laboral com os trabalhadores e falsos ‘‘prestadores de serviço’’
(que na verdade são trabalhadores em virtude da Lei do Trabalho em vigor no
país). Faço ainda apelo para que os representantes das mesmas instituições apresentem
comportamentos adequados para evitarem situações semelhantes à essa.
Queremos e gostamos de viver num país em que as belas leis de que
Moçambique está munido sejam respeitadas rigorosamente e nada de manobras para
contorná-las.
Estamos de olho aberto!
Marcos SINATE
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